segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Convite Mestre Urbano!

Bem, 

Primeiramente, quero agradecer a todos que vem acompanhando o desenrolar da história e com empolgação alguns até me perguntam. "- E ai ?? quando tem o próximo?" 

Bem gente, como todo mundo sabe é a primeira "longa metragem" que escrevo, sim, primeira e também única utilizando esse mundo conhecido por "Arton".

Devido a alguns acontecimentos, recebi o privilégio e o convite de postar meus contos na página http://www.mestreurbano.com.br/ 


Espero que todos continuem acompanhando, postarei tanto aqui quanto lá os novos capítulos.

Agradeço a todos pela visita!

Abs

Daniel

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Voltando, após reformar as idéias.

Olá para todos!

Estou voltando a postagens, pois, como todos sabem, ou pelo menos a maioria que lê meus contos, todos sairam do fantástico mundo imaginário de ARTON, cujo respectivos DEUSES, CIDADES e aliais, TUDO MAIS, incluindo a Tormenta, ja existia previamente tanto no jogo de RPG quanto nos livros "O Inimigo do mundo", "O Crânio e o Corvo" e "O Terceiro Deus" da Editora Jambo pelo escritor LEONEL CALDELA.

Decidi criar algo meu, próprio, portanto, terminarei sim de escrever esse conto de Arton e depois começarei com a nova história que estará por vir.

Quero agradecer a todos que estão acompanhando, amigos, não amigos, desconhecidos, pessoas que clicaram no link sem querer e etc, pelo ibope.

Acompanhem o final desse conto que nos mantem curiosos pelo seu próximo capitulo!

E em breve um novo mundo, novos personagens, novas histórias, um novo tudo.

Obrigado a todos.

Sds



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pausa

Estou dando uma pausa em todos os posts pois o livro esta passando por uma revisão GERAL.

O NOME POR TRAZ DO MANTO

“No sonho ele apareceu, com um manto novamente, chamando pelo meu nome, disse novamente para que eu deixasse de ser valente e cuidasse apenas de minha amiga, não sei como ele pode saber tudo que eu pensava, este sonho é frequente, mas dessa vez o homem se apresentou, o nome dele é ...”



- Elandro! Elandro! Levante-se moleque, precisamos partir. – Ragar estava com pressa e precisou acordar Elandro.

Ragar estava pronto, arrumou as coisas nos cavalos, montou seu pônei, olhou para o lado e viu que Adrian ainda estava terminando de arrumar suas coisas, durante a noite todos dormiram pesadamente, menos Ragar, ele caminhou pela floresta em busca de respostas, caçou um animal para um ritual, matou o animal e ofereceu-o para Keen, como forma de agradecimento o Deus lhe concedeu ver um pouco a frente, no futuro pode-se assim dizer. Ele viu uma figura com um manto escondida no meio da floresta enquanto eles lutavam com o dragão, a figura parecia controlar a criatura, mas algo não deixava que seu rosto fosse visto, cenas em flash passavam por seus olhos que estavam brancos, Ragar falava coisas sem sentido mais seus olhos viam algo que ninguém mais via naquele momento, via Ilana presa junto deste homem, imagens distorcidas de um Deus, Keen avisava-lhe sobre algo e que algo mudaria o destino de todos. Mas isso foi na noite anterior e agora Ragar estava disposto a seguir caminho o mais rápido e procurar respostas, quem sabe encontrar o homem misterioso novamente no meio do caminho e dessa vez sem dragão apenas ele frente a frente e poderia fazer-lhe a cabeça rolar.

- Veja bem acho que devemos ir pela a estrada, apesar de preferir permanecer no meio da floresta, acho que la poderemos chegar mais rápido. – Disse Adrian após montar seu cavalo e prender suas espadas na cintura, que agora eram duas novamente.

- Concordo com você, Adrian. – Disse Elandro, preocupado com Ragar que estava ainda um pouco ferido devido as garras do dragão. – Mas antes devemos cuidar dos ferimentos de Ragar.

- Rapaz, por muito mais eu continuei de pé, se preocupe com você, meus ferimentos não são graves e não precisarei de ajuda por enquanto – Ragar disse em um tom sério, ele não era de se deixar abalar por qualquer coisa, o ferimento era feio, mas sabia que dentro de pouco tempo estaria bom novamente. – Não leve a mal, quando precisar de ajuda vou pedir. Agora vamos seguir viajem.

- Tudo bem Ragar, vamos seguir viajem então, se precisar de algo nos avise. – Elandro era preocupado com os amigos como sempre, sabia que Ragar era orgulhoso e nunca pediria ajuda.

- Estou admirado com ele. – Disse Adrian se surpreendendo com a atitude.

Cavalgavam rápido para a próxima cidade, já era noite quando alcançaram o vilarejo, estava escuro e as pessoas não mais andavam pelas ruas, o vilarejo era pequeno, tinha o açougue local, um ferreiro, um banco e uma estalagem, o resto era residências comuns, mas a noite a grande maioria gostava muito de ir para lá. Prenderam os cavalos e entraram na estalagem, dava para escutar o burburinho de pessoas do lado de fora, provavelmente o único divertimento daquela pobre gente seria ir se embebedar a noite após um longo dia de trabalho. Entraram, aquele burburinho por um instante cessou, as pessoas olharam estranhamente para eles, Ragar se aproximou do balcão junto com Elandro e Adrian, sem que ninguém desse uma palavra ele disse.

- Três canecas de hidromel por favor. – Ragar falou em tom alto e forte.

As pessoas voltaram a falar normalmente, o burburinho voltou, risadas altas, tudo como era antes, o taberneiro serviu os três com hidromel de boa qualidade.

- Aqui esta o hidromel, oque três aventureiros fazem por estas bandas? – Perguntou o taberneiro.

- Negócios de aventureiro homem – Adrian se precipitou e respondeu de forma seca e rude.

- Perdão senhor não quis me intrometer em seus “negócios de aventureiro”, só estou curioso. – Disse o homem como se tivesse feito algo de errado em fazer tal pergunta.

- Não ligue para ele homem, estamos aqui em busca de um homem com um capuz, ele esteve nos importunando a um dia atraz. – Disse Ragar olhando ao redor na estalagem, para ver se reconheceria o homem do capuz em sua visão. – Já ouviu falar dele? ou viu ele por ai?

- Homem de capuz? De quem você esta falando Ragar? – Perguntou Elandro assustado pois parecia ser o mesmo homem do seus sonhos!

- Bem, hoje pela manhã um homem estranho passou por aqui, não se identificou, mas realmente estava de capuz, bebeu vinho e pediu um quarto, ficou durante algum tempo e foi embora. – Disse o taberneiro para Ragar que olhava estranhamente, Elandro olhava também de uma forma estranha.

- Depois conversamos sobre isso Elandro, por enquanto vamos nos preocupar em secar nossos copos e dormir. – Disse Ragar com um sorriso.

Elandro estava preocupado, como alguém poderia ter visto o homem do qual ele sonhou? Não sabia responder essa pergunta, mais sabia que não era só um sonho pois o homem existia e alguém havia o visto.

Após algum tempo bebendo e conversando entre si Elandro, Ragar e Adrian, subiram para os quartos, Adrian foi o primeiro a dormir, Elandro não conseguiu pois aquilo sobre o homem lhe martelava a cabeça. Elandro levantou-se e caminhou até a janela, olhou para fora, pensou a respeito de tudo que haviam conversado, a lua brilhava forte fora da estalagem, mesmo estando escuro ela iluminava bem, apenas o farfalhar das árvores e o barulho do vento, decidiu conversar com Ragar.

Saiu do quarto e foi até o quarto de Ragar.

Toc toc toc.

Ragar estava deitado, ouviu o barulho a porta, levantou-se e foi até ela, abriu. Na sua frente Elandro estava parado, pensativo.

- Boa noite Ragar, desculpe, mas precisava lhe falar, isso... – Elandro estava com um semblante preocupado, contou para Ragar tudo sobre o sonho.

- Garoto, este homem em seu sonho, é uma pessoa perigosa, ele esta tentando confundi-lo ou levar o cálice. Acredito que pelo poder que ele possui, ele deve ter conseguido nos enganar com aquele dragão podre e deve ser também o responsável pela morte do seu antigo cavalo filho. – Disse Ragar sério, preocupou-se ainda mais com Elandro. – Mas também devemos nos preocupar com Ilana, ela esta presa e precisando de nos.

- Sim, é verdade Ragar, mas outra coisa me aflige, no meu sonho, ele se apresentou. Disse que o nome dele era Greenbone, disse também que eu deveria entregar o cálice e me preocupar mais com Ilana. – Elandro falou sério.

- Garoto, você mesmo me contou que precisamos devolver o cálice para Bielefield. Vamos continuar com nosso plano, depois pensamos um pouco mais nesse homem estranho. – Ragar continuou com seu sorriso, mas deu para perceber em seus olhos que estava preocupado com Elandro e Ilana pois eram seus companheiros. – Amanhã pela manhã vamos sair e se esse tal de Greenbone aparecer novamente, arranco-lhe a cabeça e a sirvo em um prato para Keen, assim nos preocupamos apenas com Ilana. Agora vamos dormir.

- Pois é concordo, vamos dormir, amanhã nos preocupamos com Greenbone. – Elandro estava visivelmente cansado, ele era um ladrão não um guerreiro, precisava descansar mais do que os outros. – Até amanhã Ragar, vou para meu quarto.

- Durma bem garoto, amanhã temos um dia comprido pela frente – Ragar, disse sorrindo.

Elandro se recolheu para o seu quarto e dormiu.

Adrian dormira a tempos.



Continua...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A máscara

Elandro assustou-se com um barulho, levantou-se de prontidão com a espada em mãos, olhou para os companheiros, lembrou-se, estava de vigia e caiu no sono, a fogueira a muito ja havia se apagado, apenas a luz da lua iluminava o gramado aonde se encontravam, o barulho vinha da mata, Ragar ja estava de pé com o machado pronto, Adrian estava com as duas espadas em cruz, não estavam preparados para um ataque surpresa com o vigia dormindo, outro barulho, tensão.


Por um momento nem um barulho se fez, nem o som da própria respiração fez-se escutar, como se o tempo tivesse parado.


- Que diabos esta acontecendo?
Perguntou-se Elandro.


Um grunhido alto e grave veio de dentro do mato.


GROOOOOOOOOOOOOOOAAAARRRRRRRRRRR


Elandro se assustou com tamanha voracidade da criatura, não esperava aquilo. Árvores tombaram, moitas foram pisoteadas, outro grunhido alto, garras fortes prendiam firmemente ao chão, um focinho comprido saiu da escuridão, olhos amarelos se acenderam no meio do mato, a criatura foi tomando forma, um dragão verde, forte com garras afiadas, sentia o cheiro de podridão vindo dele.


Elandro não conseguia mecher as pernas, o medo tomou-lhe conta, a espada caiu ao chão, Adrian juntou as espadas e como se fossem liquido se juntaram formando uma espada de duas mãos, tinha um brilho purpura, Ragar não se intimidou, gritou por Keen pedindo forças para derrotar o inimigo, ofereceu o dragão como forma de amor pelo deus, seu machado brilhou, ficou incandescente, laranja forte como se estivesse pegando fogo, o dragão sentiu medo em Elandro e investiu.


Ragar percebeu o medo de Elandro e empurrou-o para não ser atingido pela garra do dragão, levantou seu machado e golpeou a garra do dragão, Adrian pulou para dentro da mata e sumiu. Ragar levantou mais uma vez seu machado mas sem sucesso, o dragão golpeou-o forte e preciso no peito jogando ele a 5 metros batendo com força em uma arvore que rachou, levantou-se sentiu-se tonto, olhou o dragão vindo em sua direção e sorriu.




- Obrigado por este desafio Keen, a tempos que venho pedindo um inimigo forte!!! HA HA HA!!!!
Mostrou seus dentes de ferro para o Dragão que investia em sua direção.


- Ja ta no chão? levanta que o bicho vem vindo!
Disse Adrian em cima de uma arvore, preparado para o ataque.


Adrian viu o dragão indo em diração a Ragar, sem perder tempo ele pulou sobre o dragão e cravou a espada em uma das asas, como se fosse um pirata invadindo uma caravela e cortou asa de ponta a ponta como se fosse pano, caiu ao lado do membro morto e preparou outro golpe forte, o dragão não se intimidou, sentiu a dor latejante em sua asa direita, grunhiu alto e amedrontador, virou e utilizou a calda para afastar Adrian que rolou no chão e perdeu a espada, Ragar gritou e acertou o dragão em cheio próximo ao pescoço, sangue escorria pelos ferimentos do dragão, Ragar estava ofegante com 3 cortes profundos em seu peito devido ao golpe do dragão, que se virou para Ragar e aproximou-se dele, mandibola se abriu e mandibola se fechou sem sucesso tentando morder Ragar que rolou para se esquivar do monstro. Elandro que assistia tudo sem saber oque fazer teve um estalo, como se algo lhe disesse; "REAJA!", sacou seu arco e puchou três flechas, flexionou o arco e mirou no olho, soltou-o as três flechas cortaram o ar, uma delas caiu morta ao chão após ter se chocado com a carapaça forte do dragão, as duas remanescentes acertaram em cheio o olho do dragão deixando-o cego de um olho, Ragar levantou-se e girou o machado no ar gritou forte e alto.


- Ele é seu dentes de aço, mate-o! POR KEEN!!!!!!!!


Arremessou o machado com toda sua força, este rasgou o ar com força, Adrian estava de frente novamente para o dragão na trajetória do machado, ele pode jurar que o machado mataria ele e o dragão com um unico golpe, dividindo-os em dois, mas como se fosse controlado o machado desviou-se da rota e foi certeiro na cabeça do monstro, dividindo-lhe a testa ao meio e caindo num baque surdo no chão. Ragar andou até Elandro.


- Anda rapaz, volta-te a dormir, vamos sair cedo, boa pontaria, vejo que continuaste o mesmo.
Num tom de sarcasmo.


Elandro não sabia oque falar, não imaginava que Ragar seria capaz disso depois de tantos anos, observou o anão ajudar a Adrian a se recompor, foi até o dragão e puchou o machado, foi então que o dragão começou a derreter-se e a cheirar mal, tornou-se uma poça de podridão.


- Ele é bom mesmo!
Disse Adrian.


A alguns metros dali, a mesma figura que caminhava rapidamente pela cidade dizia.


- A podridão chega a podridão vai embora, mas não ha nada que possa me impedir de ter oque é meu Elandro.
Disse a figura sob os mantos.


- A máscara que separei para você ja esta pronta, só falta agora o momento certo de usa-la.
Mostrou os dentes por detraz do manto.


Continua.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A escuridão.

A figura se movia rapidamente, esgueirando-se nas sombras, como se fosse mágica ele entrava em uma sombra e saia em outra, velocidade, as pessoas andavam a noite pelas ruas do vilarejo sem perceber a sombra que se movia velozmente, chegou ao seu cavalo, montou-o, esporou o cavalo e num tranco o cavalo galopou sem parar rápido, ele sabia que ninguém poderia interferir em sua missão, rumou ao norte, sentido Schkarshantalas, montou acampamento a uma hora de viajem do portão do vilarejo, faltava ainda 2 ou 3 semanas de viajem pela frente, pensou que poderia se juntar a algum grupo de aventureiros, decidiu descansar e aguardar o dia.


O Sol apareceu timido no horizonte, mostrando que o dia seria frio, ele se levantou e arrumou suas coisas, colocou-as no cavalo, estava próximo a estrada, que seguia para Schkarshantalas, longa passava por 3 vilarejos e mais alguns lugares mais perigosos a um aventureiro, sabia que acampar na estrada não era bom, por isso resolveu se afastar um pouco e acampar fora da estrada, estava em uma clareira, escutou um farfalhar estranho vindo das arvores mais próximas as montanhas, ignorou-o.


Resolver fazer seu desjejum, pegou um pedaço de carne defumada, mordeu uma lasca, puchou seu cantíl, deu uma golada, tudo tranquilo, terminou de comer, guardou oque lhe restou de comida, daria para mais uns 3 dias, oque lhe daria tempo mais do que o suficiente para chegar ao próximo vilarejo, o vinho estava acabando, deveria ter enchido antes de partir.


Estava tarde, ja deveria ter partido, resolveu montar o cavalo e seguir seu rumo, olhou para a estrada, ninguém estava a caminho, saiu do meio da mata e começou um lento galope em direção a Schkarshantalas.


Após 1 hora galopando, escutou cavalos atraz, vindo em alta velocidade, viu ao longe, duas figuras a cavalo, um homem ele tinha certeza o outro parecia uma criança, chegando mais perto percebeu, um homem e um anão, os cavalos pararam em frente a ele, então descobriu que um deles era um ponei e o outro um cavalo, um deles estendeu o braço em comprimendo e disse.


- Uoooo, olá viajante.
Disse o homem.


- Olá, senhor, oque um viajante pode fazer por você ?
Ele disse.


- Ao sair da vila ouvimos alguns rumores de gigantes por essa estrada, tome cuidado apenas isso.
Disse o homem.


- Obrigado pelo aviso, sir ?
Ele disse.


- Sir não, não sou cavalariço muito menos quero ser um, me chama Elandro, este é meu parceiro Ragar.
Esticou a mão para comprimentar a figura. Ragar apenas acenou com a cabeça positivamente.


- Me chamo Adrian.
Apertou firme a mão de Elandro, esboçou um sorriso, acenou para Ragar.


- Oque faz Adrian?
Perguntou Ragar com um olhar sério.


- Sou viajante e aventureiro, procuro pessoas que estejam indo para Schkarshantalas, sou muito bom com espadas, tenho alguns truques na manga.
Disse Adrian com um sorriso, exibindo o par de espadas curtas que portava na cintura. Adrian era um homem forte, agil, portava duas espadas curtas, usava roupas em couro batido e placas de armadura leve no corpo, cicatrizes no rosto diziam que ele não mentia, era um Guerreiro.


- Estamos indo para schkarshantalas, pode seguir viajem junto conosco e de la cada um segue seu rumo, que tal?
Elandro expressou confiança.


- Ótimo Elandro! Estarei com vocês nessas semanas.
Adrian sorriu.


Ambos começaram a cavalgar só que juntos agora ao mesmo caminho, hora ou outra conversavam e contavam histórias de batalhas passadas, Ragar achou tudo muito estranho e disse para Elandro ficar de olho em Adrian. A noite caiu, montaram acampamento e dormiram.


- Fique de olho nele.
Disse Ragar ao anoitecer.


- Boa noite, rabugento.
Elandro falou rindo de Ragar.


Dormiram.


Continua...

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Descoberta da podridão

- Bem então oque vai ser ?
Disse Ragar para Elandro empolgado com a nova aventura.

- Ele esta com Ilana, acredito que entregando para ele o cálice que possuo ele entregará ela para nós - disse Elandro com um tom de apreensão.

- Veja bem filho, acho que o interesse pelo cálice é maior do que parece, algo não me cheira bem nisso tudo. Temos que tomar muito cuidado, fico feliz que você tenha vindo me procurar rapaz, estava ficando entediado ja, vamos nos preparar pela manhã podemos sair, vou preparar os cavalos.

- Obrigado por tudo Ragar, não sei como agradecer a você tudo oque tem feito por mim.

- Rapaz, estamos juntos nessa desde que decidimos formar um grupo, Ilana sempre se preocupou com a quantidade de dinheiro que lhe pagariam para executar as tarefas, eu sempre pensei que isso um dia ou outro iria nos botar em alguma enrascada, mas infelizmente não estavamos com ela para que isso fosse impedido, dessa vez filho, te digo com toda certeza, só deixarei vocês no dia em que morrer e que seja no campo de batalha!
Ragar gargalhou alto e forte como um tambor ribombando alto e grave.

Ilandro concordou com a cabeça, após algumas horas estavam com as coisas prontas para viajar, Ragar estava colocando sua armadura, vestiu a louriga segmentada, vestiu o elmo que fechava-lhe toda a face, pendurou o machado de batalha nas costas, preparou pequenos cordões de couro e prendeu os fios da barba, prendeu o cabelo grisalho e comprido, vestiu a placa de aço sobre a louriga, com seus 1,35 metros parecia uma pequena viga de metal sedenta por aventura, naquele momento nenhum homem poderia com Ragar "dentes de ferro".

Ilandro contou a Ragar sobre o cavalo.

- Estranho garoto, ja vi coisas parecidas, mais sempre relacionadas a magias, nunca com um cavalo do nada.
Disse Ragar sério.

Os dois se entreolharam e deixaram este assunto de lado, botando em ordem o plano de como fariam a troca do cálice pela Ilana, eles sabia que iriam encontrar o "sequestrador" próximo a Sckharshantallas (o reino dos dragões vermelhos onde seu regente era Sckhar o temido dragão vermelho), sabiam também que Elandro deveria ir sozinho, portanto, Ragar ficaria na espreita vigiando tudo e aguardando o momento certo para atacar e acabar com a raça do desgraçado que raptou sua amiga. Elandro era contra qualquer tipo de ataque, mas tinha recebido o cálice com a seguinte promessa, "Que o cálice deveria voltar a Bielefield após a troca", como fazer isso ele não sabia, mas sabia que tinha que dar um geito.

Não importava como ele recuperaria o cálice, mas teria que primeiro resgatar a companheira de muitas aventuras e depois disso com a sua ajuda recuperar o item. Ragar concordou com tudo oque Elandro disse em relação a recuperar a amiga e depois se preocuparem com o item, afinal de contas a vida de sua amiga era muito mais importante do que um cálice cerimonial de um deus que prega a justiça, justiça humpf, quem liga pra ela, o mundo é dos espertos, era assim que ele pensava, por isso era considerado bom no que fazia e fazia bem mesmo, era um ótimo ladrão, enganava muito bem e sabia a arte da punga como ninguém, tinha dedos lépidos e a rápidez de uma raposa, não era a toa, conta-se em alguns lugares de Arton* que Elandro é conhecido como "A Sombra", ele realmente era bom como os bardos falavam por alguns lugares, mas sabia que mesmo o melhor dos melhores falham e ele não poderia falhar, afinal de contas não era a toa que eles três juntos eram conhecido apenas por "Os três", formavam uma equipe temida, mesmo entre os mercenários, por aventureiros, sabiam que quando "Os Três" estavam em alguma "missão" eles faziam com que fossem bem sucedida, faziam o melhor e os inimigos que estivessem pela frente que não desejassem encontrar com eles, Ilana era mestre em armas, Elandro era um ladrão e dos bons, Ragar apesar de parecer com um guerreiro era um clérigo de Keen, o que tornava o grupo temido.

- Bem, daqui para Sckharshantallas temos três semanas de viajem, melhor dormirmos agora para sairmos cedo amanhã. Boa noite garoto, que Keen lhe proteja.
Ragar disse em um tom sério, mas confortante.

- Boa noite ragar, obrigado. Nos vemos amanhã pela manhã.

Dormiram.

"Um turbilhão de imagens se formaram, mostrando ao longe uma visão obscura do que parecia ser um homem, vestido com uma túnica da cabeça aos pés, não conseguia enchergar seu rosto, afinal de contas quem seria aquele homem ou mulher, a voz me chamava pelo nome, - Elandro venha até mim. Não sabia se devia mais foi mais forte do que eu, me deixei levar, essa voz me disse que Ilana estaria salva se eu deixasse o cálice para traz, ignorasse tudo oque Allen havia dito, ignorar que o cálice deveria voltar a Bielefield e se preocupar com minha amiga, eu disse que não poderia fazer isso e a imagem se desfez em um grito estridente que fez com que eu ficasse disnorteado."

Elandro acordou assustado com a espada em punho, estava todo suado, a noite estava quente, olhou no quarto estava tudo tranquilo, janela aberta, a luz da lua entrando por ela, pensou.

- Apenas um sonho.

Em outro local não muito longe dali, uma figura se movia no meio das sombras e dizia sussurante.

- Apenas um sonho, apenas um sonho.

Continua.